Quando este sintoma perdura por mais de 3 meses, podemos estar diante da chamada “dor crônica”. A persistência do “estado doloroso” faz com que a ansiedade dê lugar ao desanimo, a descrença e a quadros depressivos, o que por sua vez podem minar a capacidade do indivíduo de reagir a esta situação, dificultando assim o processo de recuperação.
Por outro lado, é fato que a condição emocional e o perfil psicológico do paciente podem alterar a percepção da dor, tanto de forma positiva (fato que deve ser necessariamente considerado no seu tratamento) quanto de forma negativa, amplificando o sintoma, retroalimentando o processo patológico e levando a um “ciclo vicioso”.
O diagnóstico preciso é fundamental para que se determine a melhor abordagem terapêutica. Para cada tipo de dor existem modalidades específicas de tratamento.
O tratamento do paciente portador de dor crônica deve portanto ser abrangente e multidisciplinar, de modo a contemplar através de uma perspectiva sistêmica, todos os complexos e interconectados aspectos acima descritos.
Atualmente dispõe-se de uma série de recursos e terapias que podem ser utilizadas no tratamento dos estados dolorosos:
• Tratamento farmacológico (analgésicos, antidepressivos, anti-inflamatórios, etc);
• Fisioterapia/meios físicos (eletroanalgesia, termoterapia, fototerapia, sensibilização segmentar espinhal, terapia manipulativa, etc);
• Acupuntura (acupuntura tradicional, eletroacupuntura, auriculoterpia, moxabustão).